De acordo com a Folha de S. Paulo, os valores foram superestimados por causa de algumas declarações "irreais". O candidato a prefeito de Vitória Nilton Baiano (PP) declarou que seus gastos com a campanha podem chegar a R$ 3 bilhões, o que ele afirma ter sido um erro de digitação. Ainda no Espírito Santo, um candidato a vereador do PDT declarou que pode gastar até R$ 250 milhões.
Só entre os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, os gastos podem chegar a R$ 50 milhões. Marta Suplicy (PT), José Serra (PSDB) e Luiza Erundina (PSB) podem gastar até R$ 15 milhões cada um, e Paulo Maluf (PP), R$ 5 milhões.
"Há candidatos que superestimam os gastos, chutam um valor bem alto porque querem fugir da punição caso gastem mais do que o limite declarado. Nos grandes centros, devido à vigilância da imprensa, isso ocorre em menor escala", explicou o ex-ministro do TSE Eduardo Alckmim.
Em contrapartida, há casos em que os candidatos declararam que não pretendem gastar com a campanha, como o comerciário Sidney Rodrigues Sampaio, que disputa pelo PT vaga na Câmara de Manhuaçu, em Minas Gerais.
Os números divulgados fazem parte dos dados repassados pelos TREs ao TSE. Segundo o jornal, o cálculo não levou em conta quatro declarações de candidatos a vereador que passavam dos bilhões cada uma e que pareciam erro (R$ 5.000.050.000, por exemplo).
Terra
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