O presidente americano, George W. Bush, criticou nesta sexta-feira, mais uma vez, o chefe de Estado cubano, Fidel Castro, e defendeu o embargo econômico contra a ilha durante uma rápida visita ao estado da Flórida (sudeste). "Acredito, e acredito firmemente, que a população de Cuba deve ser libertada do tirano. E penso que o embargo é uma parte necessária da estratégia", declarou Bush.
"Prosseguiremos com nossa estratégia, que consiste em falar a verdade", acrescentou o presidente.
"Enviamos um avião que realiza emissões de rádio a Cuba. Continuaremos com essas emissões. Os cubanos escutam a verdade uma vez mais", ressaltou Bush, referindo-se à recente difusão de estações de rádio anticastristas e da TV Martí de um avião para escapar das interferências cubanas.
Mais de 1,2 milhão de americanos de origem cubana vivem na Flórida, um estado-chave para definir o resultado das eleições presidenciais de 2 de novembro - nas quais Bush tentará novo mandato -, como aconteceu em 2000.
A principal organização dos exilados cubanos nos EUA dirigiu esta quinta-feira uma carta aberta aos candidatos presidenciais, pedindo-lhes uma política de firmeza frente ao regime comunista de Fidel.
O documento da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA) afirma que a maior preocupação dos americanos de origem cubana continua sendo Cuba e que "aquele (entre Bush e John Kerry) que apresentar um programa claro e crível, visando a libertar a ilha, ganhará seus votos".
Tradicionalmente, os americanos de origem cubana votam nos republicanos, mas as recentes pesquisas mostram que a popularidade de Bush está baixando de modo considerável neste grupo.
Durante sua visita à Flórida, o presidente também visitou um quartel de bombeiros e informou sobre os esforços de reconstrução feitos para amenizar os efeitos da passagem do furacão Charley, em 13 de agosto.
AFP
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