A seleção feminina de vôlei tenta às 13h30 desta quinta-feira um feito inédito: atingir sua primeira final olímpica. Nas três últimas edições, a equipe caiu nas semifinais.
Antes da vitória de terça-feira, no mata-mata de quartas-de-final, o técnico José Roberto Guimarães falou às jogadoras que a partida era "a primeira de três finais" na Olimpíada de Atenas.
"A primeira foi contra os EUA. Contra a Rússia, vai ser uma outra final", declarou Zé Roberto.
Para quebrar o tabu e enfim entrar em quadra na partida decisiva, que será no sábado, o Brasil tem que derrotar no Estádio da Paz e Amizade uma rival nada camarada nos últimos anos.
A seleção comandada pelo impertinente Nikolai Karpol, atual vice-campeã olímpica e sexta no ranking mundial, tem feito do Brasil um saco de pancadas: desde 2000, em sete confrontos, a equipe nacional obteve uma única vitória, no Grand Prix-2002.
Nesse mesmo período, além da Rússia, o Brasil só acumula, diante das seleções que se classificaram para a Olimpíada grega, desvantagem no confronto direto diante da China. Mesmo assim, a diferença não é elástica: 6 a 4.
O péssimo aproveitamento de 14% contra as russas será combatido pelo excelente desempenho de Zé Roberto, que enfrentará pela primeira vez o rival desta quinta-feira.
Desde que assumiu, no ano passado, comandou o time em 30 jogos oficiais. Foram 28 vitórias --percentual de 93%. As derrotas foram para China e Cuba.
Alheias aos números, as jogadoras brasileiras procuraram ontem se recobrar do esforço empreendido nos 3 a 2 contra os EUA, que durou mais de duas horas.
"Temos que recuperar nossa integridade física, pois contra a Rússia precisaremos de muita força para bloquear", disse a levantadora Fernanda Venturini no início da tarde, antes de uma sessão de massagem e relaxamento.
Ela lembrou que a Rússia concentra seu jogo em duas atletas: Gamova, 2,04 m (a mais alta desta Olimpíada), e Sokolova, 1,94 m --são também as duas maiores pontuadoras dos Jogos, com 139 e 115 pontos, respectivamente. Érika, a melhor do Brasil, fez 86.
As russas são o paredão mais letal da competição (2,9 pontos de bloqueio por set). As brasileiras conseguem, em média, 2 pontos no fundamento por set.
Em Atenas, o Brasil, vice-líder do ranking mundial, está invicto em seis jogos (passou por Japão, Quênia, Itália, Grécia, Coréia do Sul e EUA). A Rússia tem quatro vitórias (República Dominicana, Alemanha, EUA e Coréia do Sul) e duas derrotas (Cuba e China).
Cuba e China, aliás, fazem a outra semifinal, na seqüência de Brasil x Rússia. As cubanas são as atuais tricampeãs olímpicas.
Em Atlanta-96 e em Sydney-00, o Brasil ficou com o bronze. A meta de Zé Roberto para esta Olimpíada é ao menos repetir as últimas performances.
Uma vitória nesta quinta terá, assim, sabor de missão cumprida.
"O objetivo é, sim, chegar à final. Vamos pensar na Rússia para, depois, pensar no tão sonhado ouro. Não adianta antecipar as coisas", disse Fernanda, bronze em Atlanta-96 sob o comando de Bernardinho, seu marido e técnico da seleção masculina.
Antes da vitória de terça-feira, no mata-mata de quartas-de-final, o técnico José Roberto Guimarães falou às jogadoras que a partida era "a primeira de três finais" na Olimpíada de Atenas.
"A primeira foi contra os EUA. Contra a Rússia, vai ser uma outra final", declarou Zé Roberto.
Para quebrar o tabu e enfim entrar em quadra na partida decisiva, que será no sábado, o Brasil tem que derrotar no Estádio da Paz e Amizade uma rival nada camarada nos últimos anos.
A seleção comandada pelo impertinente Nikolai Karpol, atual vice-campeã olímpica e sexta no ranking mundial, tem feito do Brasil um saco de pancadas: desde 2000, em sete confrontos, a equipe nacional obteve uma única vitória, no Grand Prix-2002.
Nesse mesmo período, além da Rússia, o Brasil só acumula, diante das seleções que se classificaram para a Olimpíada grega, desvantagem no confronto direto diante da China. Mesmo assim, a diferença não é elástica: 6 a 4.
O péssimo aproveitamento de 14% contra as russas será combatido pelo excelente desempenho de Zé Roberto, que enfrentará pela primeira vez o rival desta quinta-feira.
Desde que assumiu, no ano passado, comandou o time em 30 jogos oficiais. Foram 28 vitórias --percentual de 93%. As derrotas foram para China e Cuba.
Alheias aos números, as jogadoras brasileiras procuraram ontem se recobrar do esforço empreendido nos 3 a 2 contra os EUA, que durou mais de duas horas.
"Temos que recuperar nossa integridade física, pois contra a Rússia precisaremos de muita força para bloquear", disse a levantadora Fernanda Venturini no início da tarde, antes de uma sessão de massagem e relaxamento.
Ela lembrou que a Rússia concentra seu jogo em duas atletas: Gamova, 2,04 m (a mais alta desta Olimpíada), e Sokolova, 1,94 m --são também as duas maiores pontuadoras dos Jogos, com 139 e 115 pontos, respectivamente. Érika, a melhor do Brasil, fez 86.
As russas são o paredão mais letal da competição (2,9 pontos de bloqueio por set). As brasileiras conseguem, em média, 2 pontos no fundamento por set.
Em Atenas, o Brasil, vice-líder do ranking mundial, está invicto em seis jogos (passou por Japão, Quênia, Itália, Grécia, Coréia do Sul e EUA). A Rússia tem quatro vitórias (República Dominicana, Alemanha, EUA e Coréia do Sul) e duas derrotas (Cuba e China).
Cuba e China, aliás, fazem a outra semifinal, na seqüência de Brasil x Rússia. As cubanas são as atuais tricampeãs olímpicas.
Em Atlanta-96 e em Sydney-00, o Brasil ficou com o bronze. A meta de Zé Roberto para esta Olimpíada é ao menos repetir as últimas performances.
Uma vitória nesta quinta terá, assim, sabor de missão cumprida.
"O objetivo é, sim, chegar à final. Vamos pensar na Rússia para, depois, pensar no tão sonhado ouro. Não adianta antecipar as coisas", disse Fernanda, bronze em Atlanta-96 sob o comando de Bernardinho, seu marido e técnico da seleção masculina.
Folha Online
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