O Brasil começa a passar o conhecimento que adquiriu nos últimos 30 anos na área de combustíveis renováveis e não poluentes para outros países: o governo assinou convênio com o Paraguai que vai permitir a transferência de técnicas para aquele país, que vão desde o plantio até a produção de álcool ou biodiesel, produzido a partir de óleos de mamona, dendê, girassol e outros tipos de planta.
De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Antônio Sérgio Martins Mello, essa parceria demonstra a liderança do pais no setor de combustíveis renováveis e não poluentes.
"Na realidade, o Brasil tem liderança no mundo no acúmulo de conhecimento. Temos capacidade de fornecer tecnologia, equipamentos e produtos para qualquer país interessado em iniciar a produção de combustíveis alternativos" informa o secretário.
O secretário destacou que o maior benefício será para a natureza, com a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera, que reduz a poluição do ar. O gás carbônico aumenta a temperatura da terra e está fazendo um buraco na camada de ozônio, que protege o planeta dos raios do sol.
"Um outro fator relevante é que o plantio da biomassa dará a possibilidade de o Brasil ter a venda do crédito de carbono no âmbito do Protocolo de Kioto, tratado internacional que pretende, entre outras coisas, que os países reduzam a emissão de gases poluentes no planeta. Nós ainda não temos os cálculos de quanto vai representar isso de recursos para o país, mas sem dúvida é um grande atrativo. Ao liberar a produção de biomassa, o Brasil se enquadra no Protocolo de Kioto, explica o secretário Antônio Sérgio Martins Mello.
O Secretário informou ainda que países como China, Índia e Japão estão interessados na tecnologia brasileira de desenvolvimento de combustíveis alternativos.
Agência Brasil
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