"Sob [Fernando Henrique] Cardoso e Lula, o Brasil se transformou, assumiu responsabilidades e virou uma força benéfica mais importante no continente. O país está se tornando mais poderoso economicamente, sobretudo após o pré-sal. Mas há uma questão de atitude. Lula deu ao Brasil autoconfiança", disse.
"Estamos entrando em um novo equilíbrio de poder global, em que é necessário que o Brasil e a Índia sejam mais ativos em um conjunto de desafios crescente, da mudança climática ao terrorismo, da proliferação nuclear à pobreza", completou.
O diplomata diz não concordar com todas as escolhas feitas por Lula e espera "que, sob Dilma Rousseff, o Brasil possa continuar a se tornar um país que promova a democracia no hemisfério".
Burns defendeu ainda que "é hora de o Conselho de Segurança [da ONU (Organização das Nações Unidas)] considerar o Brasil como membro permanente". "Cá estamos, em um mundo com desafios e oportunidades totalmente diferentes. Um conselho sem o Japão, a Índia, o Brasil e um país da África não é relevante para o nosso tempo".
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