Segundo o Diretor do Programa Nacional de DST/AIDS, do Ministério da Saúde, Pedro Chequer, o programa atual estabelece acesso a 100 tratamentos por país.
Em entrevista ao jornal NBr Manhã, da TV a cabo da Radiobrás, Pedro Chequer disse que, desde a segunda metade da década de 90, o Brasil iniciou um processo de cooperação inicialmente com os países da América Latina e, em seguida, avançou para um processo de cooperação com os países de língua portuguesa. No ano passado, foi estabelecido um programa de cooperação internacional, pelo Ministério da Saúde, com apoio do Itamaraty.
"O programa atual estabelece acesso a 100 tratamentos por país. Nós discutimos essa questão com o Itamaraty e decidimos fazer uma revisão imediata dessa proposta. Uma vez que 100 tratamentos nos cria uma situação de dificuldade do ponto de vista ético, de decidir quem dos 500 ou mil pacientes deveriam ser tratados, se tomou a decisão de passar a apoiar prioritariamente países como Guiné Bissau, Timor Leste, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, e na América Latina, Bolívia e Paraguai", afirmou o diretor.
"Com essa proposta nova, que se inicia neste momento, nós vamos estar atendendo, como se faz no Brasil, 100% da necessidade do país, ou seja estabelecer o acesso universal ao tratamento, utilizando os medicamentos que são fabricados no Brasil", acrescentou.
Terra Redação
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