As mudanças dizem respeito principalmente ao comércio regional, de acordo com informações de fontes da chancelaria argentina. O assunto foi discutido ontem, em Nova York, pelos presidentes Néstor Kirchner e Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro de Economia da Argentina, Roberto Lavagna, elaborou um rascunho da futura nova legislação, a qual foi apresentada ontem ao presidente Lula. Com o objetivo de "melhorar" o comércio do Mercosul, a proposta de Lavagna inclui a adoção de mecanismos de compensação em casos de desajustes da macroeconomia. Tais mecanismos seriam utilizados para "equalizar" as condições comerciais entre os sócios e consistem em que o Brasil reduza os benefícios fiscais e financeiros para determinadas empresas.
O documento de Lavagna apresenta também uma alternativa à essa medida: que a Argentina aumente seus benefícios fiscais e financeiros, o que é considerado pelo governo de "difícil execução no atual momento". Por último, o ministro de Economia sugere a intensificação da integração da cadeia produtiva, como forma de solucionar conflitos mais graves como os dos setores automotivo, de eletrodomésticos e têxteis, por exemplo. Além das reformas comerciais, o Tratado de Ouro Preto II incluiria uma série de mudanças institucionais.
Estadão
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