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Brasil bate Rússia e se torna maior campeão da Liga Mundial

26 Jul 2010 - 08h00Por Gazeta Press
Com direito a uma virada heroica no quarto set, o Brasil venceu a Rússia por 3 a 1 na noite deste domingo, em Córdoba (Argentina), parciais 25/22, 25/22, 16/25 e 25/23, e se sagrou campeão da edição de 2010 da Liga Mundial de vôlei masculino.

O feito dos comandados de Bernardinho foi histórico, já que o País ultrapassa a Itália em número de títulos (nove a oito) e se torna o maior vencedor da competição.

A Seleção volta ao Brasil no início da tarde desta segunda-feira atingindo a liderança do ranking da Liga Mundial, com 15 medalhas - sendo nove de ouro, duas de prata e quatro de bronze em vinte edições da competição. A Itália perdeu a ponta da tabela, ficando com oito ouros, três pratas e dois bronzes (13 medalhas).

O Brasil precisou de 1h57 para fechar o jogo. Venceu os dois primeiros sets com consistência, mas caiu de produção na terceira parcial. A situação parecia que iria ficar ainda mais complicada quando os russos abriram 20 a 16 no quarto set. No entanto, a equipe verde-amarela buscou a virada e fez a festa do título em solo argentino.

A organização da fase final da competição, aliás, preparou a cerimônia de encerramento da competição organizando as bandeiras dos países em posição que dava à Rússia a primeira colocação, a segunda ao Brasil, com Cuba em terceiro lugar.

O equívoco pode ter incentivado os atletas brasileiros, que tomaram conhecimento desse fato. Tranquilo, o Brasil começou melhor no primeiro set, acertando todos os seus pontos e contando com alguns erros dos russos, que, nervosos, reclamavam bastante com a arbitragem.

Os brasileiros não entraram na catimba europeia, e chegaram às duas paradas técnicas com vantagem no placar, garantindo uma curta vantagem variável de três a quatro pontos, que foi mantida até o final do set em que chegaram à vitória por 25 a 22, após 30 minutos de jogo.

No segundo set, a Rússia começou tendo um melhor desempenho que na primeira parcial, igualando as ações com o Brasil, e impondo algum incômodo ao técnico Bernardinho, aparentemente mais calmo que o comum - ao contrário do time russo, que voltava a creditar aos brasileiros os erros que cometia em quadra, reclamando da arbitragem.

À medida que o set se encaminhava para o seu final, os brasileiros voltaram a tomar a ponta do placar, chegando a abrir quatro pontos após a segunda pausa técnica, encerrando o segundo período em novo 25 a 22, desta vez em 26 minutos.

Reação russa

Na terceira parcial, no entanto, o Brasil relaxou e os russos aproveitaram o momento para tornar o seu jogo mais ofensivo. Em grande atuação na rede, os russos bloquearam pelo menos cinco vezes no período, passando à frente no placar e abrindo a maior vantagem da partida, de seis pontos desfavoráveis ao Brasil na segunda pausa técnica.

Na volta à quadra, Bernardinho realizou várias alterações na equipe, como as entradas do capitão Giba e do levantador Bruninho, que pouco jogaram na fase final. João Paulo e Sidão foram outros a sair do banco, mas a situação de nada adiantou, e o Brasil acabou perdendo o terceiro set por 25 a 16, em 24 minutos.

No quarto set, o jogo persistiu com o empate rigoroso do início da segunda parcial, até que o Brasil errou um bloqueio e sofreu outro, e deu uma vantagem de dois pontos ao time russo na primeira pausa técnica. Após algum tempo perdido, o time brasileiro encontrou forças e tirou uma diferença de três pontos ao empatar em 13 a 13, obrigando o técnico do time russo, o italiano Danielle Vagnoli, a pedir tempo.

O Brasil chegou a virar o placar, chegando a fazer 15 a 14, mas viu os russos voltarem a acertar no bloqueio, marca de sua recuperação parcial, e chegaram a 16 a 15 na segunda pausa. Depois dela, continuaram a se recuperar no set e voltaram a colocar quatro pontos a seu favor, em 20 a 16 - o que fez o técnico Bernardinho pedir tempo.

Brasil reage e é campeão

A pausa surtiu efeito, e o Brasil passou a utilizar as armas dos russos, em ataques centrais e bloqueios na mesma região da rede. Assim, os russos sentiram a pressão e deram quatro pontos aos brasileiros, fazendo com que Vagnoli resolvesse parar o jogo.

Na volta à quadra, o Brasil conseguiu explorar o bloqueio rival a seu favor e conseguiu virar o jogo, chegando a fazer 24 a 22 no placar do set. Dante teve um match point, mas acabou errando em novo bloqueio russo. Em saque errado do russo Krasikov, o Brasil faz o 25º ponto e fecha o jogo em 3 sets a 1, em duas horas e nove minutos de jogo, com o tradicional peixinho da vitória dado pela nona vez na história da Liga.

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