"As aprovações do banco são sinalizador do investimento. E isso demonstra que a crise internacional não impôs um pé no freio aos projetos no Brasil. Até agora não sentimos nenhum movimento de desaceleração", diz o diretor Wagner Bittencourt, diretor das áreas de Insumos Básicos e de Infra-estrutura.
Segundo ele, os dois setores que estão puxando as operações do banco são os de infra-estrutura e de insumos industriais básicos (mineração, siderurgia, metalurgia, papel e celulose. Estes segmentos serão os grandes responsáveis pela liberação de empréstimos este ano acima dos R$ 61 bilhões inicialmente previstos no orçamento, o que significará aumento de 35% sobre o ano de 2006.
Boa parte dos projetos de infra-estrutura faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já os de insumos básicos são de ampliação de capacidade produtiva. Ele lembra, ainda, que a redução dos custos de financiamento do banco voltou a atrair grandes empresas que captavam quase exclusivamente no exterior. É o caso, por exemplo, da Companhia Vale do Rio Doce, que tomou financiamento de R$ 1,359 bilhão para o projeto de expansão da ferrovia de Carajás, no Pará.
Estadão
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