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Brasil

Belezas naturais de MS são trunfo para Capital trazer a Copa

18 Jul 2007 - 05h13
Para tentar trazer jogos da Copa do Mundo de 2014 para Campo Grande o grande trunfo da cidade para concorrer com as outras 21 candidatas do País, são as belezas naturais de Mato Grosso do Sul, como o Pantanal e Bonito.
 
“A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) apresentará a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) a perspectiva de fazer uma Copa que valorize a natureza e o meio ambiente. Nesse sentido, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, pelo Pantanal, e os estados do Norte, como o Amazonas, pela Amazônia, são estados que tem uma natureza exuberante e que eu acredito que levem uma certa vantagem nessa disputa”, explica o diretor-presidente da Fundação Municipal de Esporte de Campo Grande, João Rocha.
 
Rocha lembra que os torcedores que acompanham os jogos de uma Copa do Mundo são um público diferenciado, que gosta do futebol, que viaja para assistir o esporte, mas que também quer fazer turismo durante a competição, que quer conhecer as belezas naturais, os locais históricos, as tradições e a cultura dos locais em que as partidas são disputadas. “Nesse sentido, nosso meio ambiente, nossa cultura, nossa tradição, são nossos trunfos para a disputa com as outras cidades”, avalia Rocha.
 
Na Copa da Alemanha, em 2006, por exemplo, estimativas da Associação de Hoteleiros Alemães, é que 5 milhões de visitantes passaram pelo país, um aumento de 6% no número de turistas no ano. O mundial gerou aproximadamente 20 mil empregos temporários em hotéis e restaurantes do país. A média de público nos estádios foi de 52.401 por partida, totalizando durante a competição 3.353.655.
 
O caminho para a Copa
 
No dia 31 de maio, as prefeituras de Campo Grande, Rio Branco (AC), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Belém (PA), Curitiba (PR), Recife (PE), Olinda (PE), Teresina (PI), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Campinas (SP), São Paulo (SP), João Pessoa (PB), Belo Horizonte (MG), Maceió (AL) e Rio de Janeiro (RJ), entregaram na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o chamado ‘Host City Agrement’.
 
O documento, é um acordo em que os gestores públicos municipais apresentam o projeto da cidade para o Mundial e se comprometem a cumprir os requisitos estipulados pela FIFA. Juntos foram entregues o ‘Stadium Agreement’, que é o compromisso dos administradores de estádios já existentes ou os proponentes de novos estádios e o questionário do Caderno de Encargos Regionais, preenchidos pelos governadores.
 
Até o fim de julho, a CBF define as 18 cidades, dentre as 22 que se inscreveram, que farão parte do projeto brasileiro para a Copa, e que será entregue a FIFA. Em setembro, técnicos da entidade estarão no País, para visitar cada uma das cidades que são candidatas a sub-sede do mundial e em novembro, o Brasil, deve ser confirmado como país-sede da competição.  
 
“A previsão é que após a confirmação do Brasil como país-sede, até fevereiro de 2008 sejam definidas as 12 ou no máximo 14 cidades que serão as sub-sedes”, revela o diretor da Funesp.
 
Na Copa da Alemanha, em 2006, 20 cidades se candidataram e apenas 12 acabaram sendo escolhidas como sub-sedes do mundial.
 
Investimento milionário
 
No projeto que Campo Grande apresentou a CBF está prevista a reforma do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão. A obra prevê a revitalização total do entorno e da infra-estrutura do estádio. Será mantida a capacidade atual, 45 mil pessoas, mas, ao invés de cadeiras e arquibancadas, serão instalados assentos e implantada uma cobertura ao longo de toda a estrutura.

 

O investimento previsto, segundo Rocha, é R$ 140 milhões, somente na obra do estádio. Os recursos, conforme ele, podem vir de uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que é administradora do Morenão, a prefeitura e um grupo de empresários portugueses, que poderiam assumir o investimento, com a contrapartida, de explorarem o entorno do estádio com publicidade.

 
“Essa é uma das possibilidade que está cogitada. Mas tudo depende de Campo Grande ser escolhida como sub-sede. Existe o interesse dos empresários, mas precisamos dessa confirmação antes”.
 
Infra-estrutura
 
Além da reforma do estádio, o projeto da Capital de Mato Grosso do Sul para a Copa do Mundo de 2014 prevê ainda a reestruturação do sistema viário da cidade, com ênfase, no transporte coletivo.
 
Segundo a Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (Assetur), em média são transportadas por dia na Capital, 260 mil pessoas. Para grandes eventos esportivos, como provas de automobilismo no Autódromo Internacional da cidade, que fica a oito quilômetros do centro, é montado um esquema especial de transporte, com a colocação de uma linha especifica saindo da Praça Ary Coelho até o local com evento, com a freqüência de uma hora.
 
Para um evento como a Copa do Mundo, por exemplo, que mobilizaria a população em vários pontos da cidade, a Assetur aponta que esquema teria que ser bem mais amplo, envolvendo, após estudo de técnicos da empresa, da prefeitura e dos organizadores, todo o sistema de transporte coletivo.
 
Hotéis
 
A Capital conta atualmente, segundo dados obtidos pelo Campo Grande Pantanal Convention & Visitors Bureau da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira de Mato Grosso do Sul (ABIH/MS), com aproximadamente 2 mil apartamentos de diversas categorias, sendo cerca de 4 mil leitos.
 
 O projeto de Campo Grande para a Copa pressupõe um crescimento de pelo menos 50% dessa capacidade, que deverá chegar ao mínimo de 6 mil leitos em 2014. A questão hoteleira, segundo o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário, é um dos fatores que mais pesa na avaliação da FIFA, em relação a escolha das sub-sedes de um Mundial.

Em 2005, a capacidade hoteleira da Capital foi posta a prova no 23º Congresso de Engenharia Sanitária Ambiental e VI Feira Internacional de Tecnologia de Saneamento Ambiental, que foi realizado no Pavilhão de Exposições Albano Franco. Segundo a organização do evento, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, o evento reuniu um público de 5 mil pessoas, sendo 4 mil de fora do Estado.

Os participantes do evento, entre eles delegações estrangeiras do Chile, México, Uruguai, Paraguai, Argentina, Estados Unidos, Itália, França, República Checa, África do Sul e Equador, tiveram que ficar hospedados em cidades próximas a Campo Grande, como Sidrolândia, Terenos, Jaraguari, Bandeirantes e até Aquidauana, porque o número de leitos na cidade não foi suficiente para atender a demanda. Por falta de leitos e acomodações, 700 participantes tiveram, inclusive, que cancelar a vinda ao evento.
 
 
 
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