Ele acrescentou que entre os mortos está o general-de-brigada Abdul Razak Mohammed al-Kharmani, chefe de uma força da polícia local. Kharmani morreu em um duplo ataque com carros-bomba diante da sede da administração local, de acordo com membros de sua equipe.
Testemunhas informaram no começo da manhã da explosão de dois carros-bomba em frente à prefeitura da cidade e diante de um posto de controle policial, que teriam deixado pelo menos oito mortos e quinze feridos.
Pouco depois, fontes oficiais informaram que um terceiro veículo carregado com explosivos foi detonado no núcleo urbano, sendo que ainda não há um número exato de vítimas desta última deflagração. Depois das explosões, grupos de insurgentes armados lançaram bombas sobre alguns edifícios afetados pelas explosões e sedes oficiais.
Nestes ataques, teriam morrido quatro policiais e outros seis estariam feridos. Após as ações, os rebeldes distribuíram panfletos nos quais diziam: "apoiamos nossos irmãos de Faluja contra as forças de ocupação", em alusão ao cerco sofrido por essa cidade pelas tropas americanas.
Samarra fica no denominado "triângulo sunita", que também inclui Faluja e outras fortificações da resistência contra o governo interino do primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, e as forças da coalizão, lideradas pelos EUA.
A região de Samarra é um dos focos da guerrilha. A cidade foi tomada dos rebeldes no início de outubro em uma operação do exército americano e das forças iraquianas que causou 150 mortes.
Terra Redação
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