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Argentina propõe novas alternativas no combate à ferrugem

29 Dez 2004 - 08h02
"Não queremos criar pânico. Menos ainda o falso conceito de que o controle químico é a única solução. Porém é necessária orientação caso a enfermidade apareça". Com esse discurso, Matías Amadeo, da empresa Nidera, falou na semana passada durante um seminário o qual fez a apresentação de dois fungicidas para combater a Ferrugem Asiática da soja, frutos de um acordo estabelecido entre Bayer, que desenvolveu os produtos, e Nidera, que aproveitará sua rede de distribuição para colocá-los no mercado de todo o país.

Amadeo argumentou que o controle químico, nesse caso com os fungicidas Poseidón e Emperador, deve ser uma ferramenta do Manejo Integrado de Enfermidades (MIE). Luciano Lecumberri, da Bayer CropScience, explicou que Poseidón tem como princípio ativo estrobirulina mais triazol, enquanto o Emperador é um triazol. O primeiro se utiliza quando a incidência de ferrugem não supera os 5%, ao passo que o segundo, quando há um impacto maior.

Além do controle químico, último recurso do MIE, Amadeo destacou que a sua empresa continua identificando gens resistentes para dispor de variedades com diferentes graus de resistência para a ferrugem no futuro, ainda que não seja total.

Os executivos de Nidera e Bayer que estiveram na apresentação indicaram que trabalharão em conjunto na busca de resistência, e contarão com o apoio de especialistas. As primeiras estão na semente e na resteva, e a ferrugem não, já que o fungo que a produz vive da planta.

As EFC têm um período de latência e incubação maior, isso significa que uma folha pode estar doente sem que vejamos. O da ferrugem é muito curto. As EFC precisam de chuva para se disseminar, a ferrugem, de vento.

Carmona concordou com Amadeo que o MIE é a chave. "Assim se alcança um maior êxito do que a utilização de uma prática isolada", disse. O que inclui um bom MIE? Utilizar variedade com resistência a algumas enfermidades, plantar sementes sadias, ter rotações corretas e tratamentos químicos.

O importante é determinar corretamente o momento da aplicação. Isso é difícil tanto nas enfermidades que se escondem, com as EFC, como nas que aparecem com grande rapidez, caso da ferrugem. Para o especialista, “devemos estar atentos para agir contra os patógenos que causam prejuízos aos cultivos”.

Carmona comentou que na safra passada "teve uma epidemia de ferrugem na Argentina, porém tardia, por sorte", o que evitou danos maiores. Por isso, concluiu, "o inimigo nos desafiou ao duelo". Agora estamos melhor preparados. As informações são do jornal argentino Clarín.
 
 
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