Marcado por honras militares, na presença de vários chefes de Estado e de Governo, além de ministros do mundo inteiro, a cerimônia contou com um amplo esquema de segurança e rígido protocolo. O corpo foi velado na mesquita de Al-Jala, perto do Aeroporto Internacional da cidade, em uma área fechada.
O xeque de Al-Azhar, Mohamed Sayed Tantawi, leu vários trechos do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, diante do féretro, que estava envolto com uma bandeira palestina. Diversas autoridades mundiais, entre elas, o chanceler britânico, Jack Straw, o secretário-assistente de Estado dos EUA, Williams Burns, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, e o ministro da Casa Civil do Brasil, José Dirceu, assistiram ao funeral.
Da mesquita, o corpo foi transferido para o aeroporto militar de Almaza. Alí, o caixão foi embarcado em um avião, que o levará até Amã. Da capital jordaniana o corpo segue de helicóptero para Ramalá, na Cisjordânia. O enterro de Arafat será na área da Mukata, sede da Autoridade Palestina, pouco antes da oração da tarde, às 15h (11h de Brasília).
A ANP já declarou quarenta dias de luto nacional, sete dias para as instituições públicas e três para o comércio e os organismos privados, durante os quais as bandeiras palestinas ficarão a meio pau. Os consulados ocidentais com base em Jerusalém já arriaram a bandeira em sinal de luto.
Terra Redação
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