O saldo da balança do agronegócio, em 2005, deve continuar semelhante ao atual, apesar dos preços baixos das commodities. Até setembro, a diferença entre as vendas e as compras do setor totalizou US$ 26,2 bilhões. Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, o superávit ocorrerá porque produtos como café, açúcar, suco e leite tendem a aumentar as exportações.
Segundo estimativas dos produtores de leite, em 2005 as exportações vão passar de US$ 100 milhões para até US$ 170 milhões. "O País vem conquistando mercados e agregando valor aos produtos", afirma Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele acredita que em 2005 as perspectivas serão boas porque os insumos estarão com preços baixos.
Durante a 13 Expomilk, em São Paulo, o ministro prometeu anunciar na próxima semana, em Mato Grosso do Sul, onde a cadeia estará reunida, medidas de apoio ao setor. Segundo Alvim, os produtores querem mais recursos para a comercialização, a normatização dos produtos, o fim da guerra fiscal entre os estados e o auxílio no incremento das exportações. O ministro acrescentou que é preciso uma definição sobre a proteção ou abertura de mercado nas negociações internacionais. "A minha posição é de que a abertura dará maiores possibilidades ao setor", disse.
Para o Rodrigues, além do leite, o Brasil pode aumentar as vendas externas de madeiras e carnes em 2005. "A renda dos grãos vai cair, mas compensaremos com outros produtos", disse. O ministro citou como cliente potencial a China. Segundo ele, o País pediu ao governo chinês a demanda anual de produtos para que possa ser avaliado quanto os produtores nacionais poderiam atender.
Preocupado com os preços das commodities, o governo elevará em 2005 o gasto com o apoio à comercialização. Foi enviado ao Congresso Nacional orçamento de R$ 527 milhões para medidas de intervenção, mas o ministro garantiu que já estão acertados outros R$ 1,5 bilhão em emendas parlamentares. O maior aporte financeiro para apoiar os agricultores poderá não ser verificado no anúncio do Plano Safra 2005/06. Segundo o ministro, o governo não vai estimular o aumento da produção, apenas o da renda.
Rodrigues anunciou ainda mais recursos para a sanidade animal, que passarão de R$ 68 milhões para R$ 150 milhões. "Precisamos acabar com a aftosa para não destruir nossa pecuária", disse, referindo-se ao embargo russo imposto às carnes brasileiras devido ao foco da doença no Amazonas. O ministro acredita que até a vinda ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na segunda quinzena de novembro, o embargo será retirado.
Rodrigues afirmou que, outra preocupação dos pecuaristas, quanto à rastreabilidade, está sendo resolvida. Ele garantiu que a adesão será voluntária e os participantes de feiras e exposições não deverão mais seguir as regras que entrariam em vigor a partir de segunda-feira. O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Leonardo Vilela, acrescentou que outra solicitação do setor é que o programa de qualidade do leite, que exige a classificação do produto, seja feito nos moldes da erradicação da aftosa, ou seja, por circuitos pecuários.
Segundo estimativas dos produtores de leite, em 2005 as exportações vão passar de US$ 100 milhões para até US$ 170 milhões. "O País vem conquistando mercados e agregando valor aos produtos", afirma Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele acredita que em 2005 as perspectivas serão boas porque os insumos estarão com preços baixos.
Durante a 13 Expomilk, em São Paulo, o ministro prometeu anunciar na próxima semana, em Mato Grosso do Sul, onde a cadeia estará reunida, medidas de apoio ao setor. Segundo Alvim, os produtores querem mais recursos para a comercialização, a normatização dos produtos, o fim da guerra fiscal entre os estados e o auxílio no incremento das exportações. O ministro acrescentou que é preciso uma definição sobre a proteção ou abertura de mercado nas negociações internacionais. "A minha posição é de que a abertura dará maiores possibilidades ao setor", disse.
Para o Rodrigues, além do leite, o Brasil pode aumentar as vendas externas de madeiras e carnes em 2005. "A renda dos grãos vai cair, mas compensaremos com outros produtos", disse. O ministro citou como cliente potencial a China. Segundo ele, o País pediu ao governo chinês a demanda anual de produtos para que possa ser avaliado quanto os produtores nacionais poderiam atender.
Preocupado com os preços das commodities, o governo elevará em 2005 o gasto com o apoio à comercialização. Foi enviado ao Congresso Nacional orçamento de R$ 527 milhões para medidas de intervenção, mas o ministro garantiu que já estão acertados outros R$ 1,5 bilhão em emendas parlamentares. O maior aporte financeiro para apoiar os agricultores poderá não ser verificado no anúncio do Plano Safra 2005/06. Segundo o ministro, o governo não vai estimular o aumento da produção, apenas o da renda.
Rodrigues anunciou ainda mais recursos para a sanidade animal, que passarão de R$ 68 milhões para R$ 150 milhões. "Precisamos acabar com a aftosa para não destruir nossa pecuária", disse, referindo-se ao embargo russo imposto às carnes brasileiras devido ao foco da doença no Amazonas. O ministro acredita que até a vinda ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na segunda quinzena de novembro, o embargo será retirado.
Rodrigues afirmou que, outra preocupação dos pecuaristas, quanto à rastreabilidade, está sendo resolvida. Ele garantiu que a adesão será voluntária e os participantes de feiras e exposições não deverão mais seguir as regras que entrariam em vigor a partir de segunda-feira. O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Leonardo Vilela, acrescentou que outra solicitação do setor é que o programa de qualidade do leite, que exige a classificação do produto, seja feito nos moldes da erradicação da aftosa, ou seja, por circuitos pecuários.
Famasul
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