O Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou nota em que manifesta "estranheza e perplexidade" sobre a reportagem publicada pela "Science", que informa que o Brasil poderia construir até seis ogivas nucleares por
ano e que o motivo para evitar uma inspeção internacional na usina de Resende (RJ) seria esconder a origem das centrífugas, que, segundo a revista, usariam tecnologia copiada da Alemanha.
Segundo a nota, a argumentação do artigo é frágil, e os autores desconhecem a usina.
"A fragilidade da argumentação e leviandade das afirmações só podem ser devidas à uma grande desinformação ou a interesses escusos, ambos os motivos incompatíveis com uma revista científica do prestígio e tradição da 'Science'."
No dia 19 de outubro, uma missão da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) visitou a usina de Resende, mas os técnicos não tiveram acesso visual às centrífugas, onde é feito o enriquecimento do
urânio.
De acordo com a assessoria de imprensa, mesmo sem ver as centrífugas --elas ficam cobertas por um painel de alumínio--, a análise do restante da estrutura forneceria informações suficientes para saber como se dá o
enriquecimento do urânio --na usina, essa capacidade seria de 5%, enquanto para a construção de um bomba nuclear seria necessário um enriquecimento acima de 90% ou acima disso.
"Além dos registros e relatórios de material nuclear, existem verificações sobre a engenharia, verificações sobre a construção, análises destrutivas e não destrutivas do material, análises ambientais que permitem detectar, mesmo em partículas ínfimas (1/10.000.000.000.000 de grama!), o grau de enriquecimento e mesmo a estimativa da capacidade de enriquecimento da planta e sua efetiva utilização", explica a nota.
O ministério diz ainda que a posição da revista --ao dizer que enriquecer urânio a 3,5% já é meio caminho andado para se obter o material para a construção de uma bomba--, "equivale a dizer que nenhum
país pode ter acesso à tecnologia nuclear".
A nota termina afirmando que o Brasil cumpre todos os compromissos assumidos com a agência.
ano e que o motivo para evitar uma inspeção internacional na usina de Resende (RJ) seria esconder a origem das centrífugas, que, segundo a revista, usariam tecnologia copiada da Alemanha.
Segundo a nota, a argumentação do artigo é frágil, e os autores desconhecem a usina.
"A fragilidade da argumentação e leviandade das afirmações só podem ser devidas à uma grande desinformação ou a interesses escusos, ambos os motivos incompatíveis com uma revista científica do prestígio e tradição da 'Science'."
No dia 19 de outubro, uma missão da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) visitou a usina de Resende, mas os técnicos não tiveram acesso visual às centrífugas, onde é feito o enriquecimento do
urânio.
De acordo com a assessoria de imprensa, mesmo sem ver as centrífugas --elas ficam cobertas por um painel de alumínio--, a análise do restante da estrutura forneceria informações suficientes para saber como se dá o
enriquecimento do urânio --na usina, essa capacidade seria de 5%, enquanto para a construção de um bomba nuclear seria necessário um enriquecimento acima de 90% ou acima disso.
"Além dos registros e relatórios de material nuclear, existem verificações sobre a engenharia, verificações sobre a construção, análises destrutivas e não destrutivas do material, análises ambientais que permitem detectar, mesmo em partículas ínfimas (1/10.000.000.000.000 de grama!), o grau de enriquecimento e mesmo a estimativa da capacidade de enriquecimento da planta e sua efetiva utilização", explica a nota.
O ministério diz ainda que a posição da revista --ao dizer que enriquecer urânio a 3,5% já é meio caminho andado para se obter o material para a construção de uma bomba--, "equivale a dizer que nenhum
país pode ter acesso à tecnologia nuclear".
A nota termina afirmando que o Brasil cumpre todos os compromissos assumidos com a agência.
Folha Online
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