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Adolescentes sequestradas conseguem fugir do cativeiro e relatam abusos "Pensavamos no pior"

Jovens foram encontradas em Santos, no litoral paulista, a mais de 40 quilômetros de Mongaguá, onde foram vistas pela última vez

10 Out 2017 - 08h26Por G1

As duas amigas de Mongaguá, no litoral de São Paulo, que estavam desaparecidas desde sábado (7), foram localizadas em Santos por guardas municipais. As adolescentes, de 16 anos, afirmaram para os familiares e para a polícia que estavam passeando quando foram levadas por um homem armado, que teria mantido elas em um lugar desconhecido e praticado uma série de abusos. Uma das jovens precisou ser levada para um hospital da região. A polícia investiga o caso.

Sara Santos Barbosa e Geiza Lima Santos são vizinhas e moram em Mongaguá, também na Baixada Santista. Elas foram vistas caminhando até um ponto de ônibus durante a tarde, a cerca de 700 metros da residência delas. Depois disso, uma testemunha disse aos familiares que ambas foram vistas entrando em um carro branco na região. Até o momento não há informações sobre quem era o motorista do veículo.

"Minha filha disse que as duas iriam até Santos para passear na praia, e que voltariam no mesmo dia. Mas acabaram abordadas por um homem armado, que as obrigou a entrar em um veículo e as manteve reféns. Elas foram sequestradas", contou o pai de uma das jovens, o comerciante Juliano Ribeiro Soares, de 38 anos.

Soares conta que a filha relatou que as duas foram levadas até a casa desse desconhecido, em São Vicente, cidade vizinha a Santos, e lá permaneceram até conseguirem fugir três dias depois. "Minha filha disse que elas foram abusadas por esse homem, e que elas eram vítimas de ameaças", contou.

Na fuga, as adolescentes conseguiram embarcar em um ônibus até a região do Canal 3, em Santos, onde pediram ajuda a guardas municipais da cidade. Elas foram encaminhadas ao 7º Distrito Policial. Uma das jovens passou mal e precisou ser levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.

"Elas estavam debilitadas. Essa amiga da minha filha estava sem comer e, por isso, precisou ser levada para o hospital. Agora, vamos continuar tudo com a polícia, para que esse homem seja encontrado. Vamos colaborar com as investigações", disse o comerciante, que as reencontrou na delegacia.

"Nesse período que elas estiveram desaparecidas, a gente só pensava no pior, mesmo torcendo para que elas estivessem bem. Ouvimos de tudo. Agora eu estou aliviado e muito feliz. Estou ganhando a minha filha novamente".

De acordo com informações apuradas pelo G1 durante a madrugada desta terça-feira (10), o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil em Mongaguá, onde as duas jovens vivem. As duas garotas deverão passar, ainda nesta terça-feira, por exames para que os abusos sejam confirmados e esclarecidos. Até agora ninguém foi preso.

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