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Brasil

ADEPA fará trabalho conjunto com a comunidade

15 Set 2004 - 07h47

A Adepa (Associação Deodapolense de Proteção Ambiental), já detectou e catalogou cerca de cinco pontos críticos às margens dos córregos existentes no município de Deodápolis, além de outras situações críticas localizadas às margens do Rio Dourado, e deverá nos próximos quatro meses criar uma frente de trabalho conjuntamente com a comunidade e também com os órgãos de preservação ambiental visando à recuperação das matas ciliares, bem como rios e seus afluentes, procurando conscientizar os proprietários e estabelecendo fórmulas para que os mesmos possam explorar suas propriedades sem prejudicar o meio ambiente e sem agredir o ecossistema.

Antônio Carlos Ferreira do Amaral, relações públicas da Adepa, comenta que, “os córregos que cortam o município de Deodápolis estão desaparecendo com uma velocidade assustadora”, constata Antônio Carlos, ressaltando ainda que, “este problema vem acontecendo devido ao desmatamento indiscriminado nas margens desses mananciais”, disse. Devido a esta situação constrangedora, há necessidade de se formar uma parceria entre a comunidade e os órgãos governamentais com o intuito de equacionar este problema crucial que está assolando e deteriorando o meio ambiente, este patrimônio que pertence a todos.

 

Adepa pede colaboração

Os membros da Adepa conclamam a todos que quiserem e puderem ajudar de alguma maneira nesta causa, que entrem em contato com os membros da Adepa, através do telefone: 448-1855, ou podem endereçar correspondências no seguinte endereço: Adepa, Av. D. Pedro II, 473, Cep 79.790-000, Deodápolis –Ms.

Com relação às colaborações e doações, elas poderão ser através de mudas de árvores típicas da região ou até árvores frutíferas, preferencialmente que se adaptem ao tipo de solo que margeiam os rios e córregos da região.

Os membros da Adepa informam ainda que, se algum grupo de pessoas quiserem assumir uma determinada localidade para efetuar o replantio e acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do reflorestamento com o objetivo específico de recuperar o meio ambiente, são bem-vindos e ainda poderão adotar denominações através de placas para divulgação e incentivo a outros grupos que porventura manifestem interesses em dar suas parcelas de colaboração no sentido de proteger a natureza.

 

Confiança no trabalho

O relações públicas e diretor de eventos da Adepa, Antônio Carlos do Amaral, disse estar confiante na participação ativa da comunidade, principalmente aqueles que de alguma forma se preocupam com o meio ambiente por que, além de se preocuparem com a preservação das espécies animais e vegetais, assim como o governo se preocupa com a época da piracema, onde decreta o chamado período de ‘defeso’, proibindo a pesca em todas as modalidades, “também está na hora de se proibir o desmatamento das margens dos córregos e rios, com a mesma seriedade”, disse Amaral, questionando ainda, “inclusive com maior rigor, senão como teremos peixes se os seus habitat estão morrendo velozmente”, conclui.

 

Fiscalização

Os trabalhos de fiscalizações nas regiões, por água ou por terra são feitos pela PMA (Polícia Militar Ambiental) de Dourados e Batayporã, sendo que a primeira é comandada pelo tenente Renato dos Anjos Garner e toda a sua corporação que fazem uma verdadeira varredura nos rios e estradas adjacentes, coibindo a ação dos predadores que ainda teimam em desrespeitar a legislação ambiental. Já o Destacamento da Polícia Militar Ambiental de Batayporã, comandado pelo sargento Menezes, vem realizando um grande trabalho nas regiões da Grande Dourado e Vale do Ivinhema, conjuntamente com o comandante Renato, onde se encontra sob suas jurisdições um grande percurso territorial para efetuarem a fiscalização, contando com poucas viaturas e barcos para cobrir a área em que prestam serviços.

 

Sede própria

Os associados da Adepa (Associação Deodapolense de Proteção Ambiental), conclamam aos proprietários de imóveis no município de Deodápolis, ou mesmo de municípios vizinhos, como Dourados ou mesmo Fátima do Sul e Angélica, que faz divisa com Deodápolis e margeiam algum curso d´água, para cederem um pequeno espaço de terreno para que a Adepa possa construir sua sede própria, e desta forma colaborar de forma mais decisiva, ampla e coordenada, conjuntamente com os órgãos que prestam serviços na defesa do meio ambiente e do ecossistema. Os interessados em doar este pequeno terreno, poderão entrar em contato diretamente com a Adepa, fone: 448-1855. Colaborou Demerval Nogueira.
 
 
Fátima News

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