O brasileiro passa em média 33 horas por semana na internet - apenas os americanos gastam mais tempo conectados. Mas o maior problema do usuário é a falta de cuidado ao acessar e-mails e sites suspeitos. Em pesquisa feita pela Symantec, empresa que monitora os crimes na internet, 76% dos adultos brasileiros entrevistados disseram já ter sido vítimas de golpes. Em média, tiveram prejuízo de R$ 2.536.
São vírus que danificam os computadores e programas que roubam senhas, por exemplo. “Hoje é a principal ameaça, porque o criminoso virtual busca ter lucro financeiro. Ele não busca mais a fama”, explica o gerente da Symantec, Fabiano Tricarico.
A autônoma Anne Caroline Fadul recebeu um e-mail pedindo para que ela recadastrasse as senhas do cartão do banco. “Como era o segundo e-mail e a página era muito igual à do banco, eu acreditei demais que fosse”, conta.
Ela então digitou os números e caiu no golpe. Com as informações, os criminosos sacaram R$ 2,5 mil da conta bancária. “Eu fiquei preocupada porque eu tinha cartão de crédito para pagar, tinha acabado de voltar de uma viagem, e daí eu fiquei desesperada”, relata Anne.
O dinheiro foi devolvido pelo banco, mas ameaças como essas seguem fazendo do Brasil um dos países mais vulneráveis do mundo na internet. As crianças estão mais propensas a clicar em links suspeitos. Mais de 40% das que foram entrevistadas baixaram vírus no computador. Programas que protegem a máquina ajudam, mas a principal ferramenta antigolpe é mesmo o internauta.
“Evitar de clicar em links que venham de e-mails desconhecidos, usar um produto de segurança atualizado. E principalmente em relação a pais e filhos, o diálogo, nada substitui o diálogo”, aconselha o especialista.
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